Pollock ( www.sonyclassics.com/pollock ) Muito cartesiano (o filme, claro), com o Ed Harris muito preocupado em ganhar o Oscar. (opinião do Tom)
Modigliani, com Andi Garcia fazendo o papel-título. Péssimo: erros históricos e conceituais. (opinião da Manamara, Rogério, Pedro e Augusto)
Um filme para Nick, do Wim Wenders e Nicholas Ray. Sobre arte do cinema, da interpretação e da amizade. Muito lindo. (opinão da Manamara)
Morte em Veneza, do Visconti, baseado na novela do Thomas Mann, é um estupendo, monumental filme sobre arte, sobre beleza, Eros e Tanatos. (opinão do Tom)
Frida. Fraco, por não ser falado em espanhol, ser pop demais, e por atenuar a condição física da pintora, focado demais em questões domésticas. Falta à Salma Haiek o mistério, o enigma, a vivência que sobravam em Frida Kahlo. (opinião do Tom)
O mistério de Picasso, de Henri-Georges Clouzot, 1956. Mostra ele pintando, um dia inteiro... mostra bem porque Picasso é Picasso. Curiosidade: conforme determinado no contrato, todas as pinturas e desenhos realizados durante o filme foram queimados logo depois da filmagem. Imperdível. (opinão do Rogério e Pablo)
Vincent & Theo, do Robert Altman. Bom. Mas me desagrada a caracterização do Tim Roth. Por mais esquisito que Van Gogh fosse, é muito arriscada a opção do ator em não buscar a simpatia do público. (opinão do Tom)
O Coração de Cristal, do Herzog, que versa radicalmente sobre a técnica. Imperdível. (opinião do Tom)
Os amores de Picasso, com Anthony Hopkins fazendo o papel do pintor, é medíocre. (opinão do Rogério e Mário)
O Rei da Comédia (The King of Comedy – Martin Scorsese – 1983), com Robert De Niro e Jerry Lewis. Não fala diretamente em artes plásticas, mas coloca superbem a questão da "fantasia de glória" x "trabalho árduo diário". É o filme mais subestimado do Scorsese, mas é um dos seus melhores. (opinão do Rogério)
Caravaggio é muito mais um filme de Derek Jarman do que um filme sobre Caravaggio. Jarman filmava com pouco dinheiro e muita criatividade, para um público preparado para a liberdade narrativa que, creio, não exista mais. Derek é ele próprio um artista plástico, na sua essência. (opinão do Tom)
Em Carlota Joaquina, da Carla Camurati, com a Marietta Severo no papel-título, há a cena em que a familia real é apresentada por inteiro como se estivesse na boca-de-cena de um teatro convencional, e nós, os espectadores, na platéia. Eles têm o olhar voltado intensamente em nossa direção, examinando o andamento de um quadro de Debret que os retrata. Faz, assim, uma paródia do famoso Velasquez (Las Meninas). (opinão do Mário)
Muito recorrente nestes filmes é os atores caricaturem o pintor. Exceção ao Nick Nolte no citado "Histórias de Nova Iorque" e Ed Harris em "Pollock". Outra coisa que incomoda: quadros mal pintados aparecendo como se fossem os que foram realmente feitos pelo pintor. Em "Moça com brinco de pérola" (o pintor também muito caricaturado) é de doer, pinturas grotescas são usadas quando seria muito fácil plotar uma reprodução do original. Coitado do Vermeer. O filme "Modigliani" é uma anti-aula sobre história da arte: várias fantasias absurdas são colocadas como "fatos históricos" e até umas ilustrações ridículas, maneiristas e fantasiosas aparecem como se fossem feitas pelos pintores: muito mal pintadas, aqueles pintoires nunca fariam algo tão rasteiro. (opinão do Rogério)
Filme de Ivan Cardoso sobre Hélio Oiticica:
br.youtube.com/watch?v=vxEFy7GvF
br.youtube.com/watch?v=Pg2zPNKFK
Alguns outros sobre arte (não artes plásticas) que são excelentes: Vatel, Contos Proibidos do Marquês de Sade, Ray, Minha Amada Importal, Shine. Alguns filmes que valem a pena, por questões plásticas: (aliás, todos do Kieslowsky), Spider, Dogville, Alphaville, A Dupla Vida de VeroniqueO Clã das Adagas Voadoras, O Tigre e o Dragão, As Luzes de um Verão. (opinão do Eric)
Gustav Klimt, com John Malkovich, o trailer pode ser visto em www.youtube.com/watch?v=WbbaU5P0
Grandes Esperanças, com Ethan Hawke interpretando um pintor, Gwyneth Paltrow e Robert DeNiro. O filme é bom, mas é sessão da tarde, aguinha com açúcar. Curiosidade: as pinturas e desenhos do filme são de Francesco Clemente. (opinão do Augusto)
Moulin Rouge, com José Ferrer, sobre a vida de Tolousse-Lautrec. Me marcou muito, e de certa forma ajudou na minha opção de fazer arte. (opinão do William)
Também citados:
Teorema, do Pasolini: tem um artista plástico, o 'filho', que rompe com Deus fazendo pintura abstrata. Ótimo.
Delírios de Paixão, sobre o Tchaikovski. Lindo.
Goya, do Saura. Muito bom.
Janela da Alma, de João Jardim e Walter Carvalho. Muito bom.
Camile Claudel. Bom.
Agonia e êxtase, sobre Michelangelo e a Capela Sistina.
Incógnito, sobre Rembrandt.
Sede de Viver, Kirk Douglas faz Van Gogh
Rumo ao Paraiso, sobre Paul Gauguin
Basquiat
O Sorriso de Mona Lisa
Sonhos, de Kurosawa
Sede de Viver, de Vincent Minelli
Andrej Rublev, do Tarkovski
A cor dos meus sonhos, do Miró
Também citados:
Teorema, do Pasolini: tem um artista plástico, o 'filho', que rompe com Deus fazendo pintura abstrata. Ótimo.
Delírios de Paixão, sobre o Tchaikovski. Lindo.
Goya, do Saura. Muito bom.
Janela da Alma, de João Jardim e Walter Carvalho. Muito bom.
Camile Claudel. Bom.
Agonia e êxtase, sobre Michelangelo e a Capela Sistina.
Incógnito, sobre Rembrandt.
Sede de Viver, Kirk Douglas faz Van Gogh
Rumo ao Paraiso, sobre Paul Gauguin
Basquiat
O Sorriso de Mona Lisa
Sonhos, de Kurosawa
Sede de Viver, de Vincent Minelli
Andrej Rublev, do Tarkovski
A cor dos meus sonhos, do Miró
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